Trabalhos dos alunos

 

CONHECER PARA PRESERVAR - ESPÉCIE EM PERIGO EM PORTUGAL !

Nome Vulgar: Águia de Bonelli

Nome Científico: Hieraaetus fasciatus

 

Caracterização: É uma ave de rapina pequena com típica coloração branca no peito e na face interior das asas, e escura no dorso e face superior das asas.
Habitat: Vive aos pares nas regiões montanhosas do sul da Europa e norte de África.
Alimentação: Caça coelhos, arganazes, esquilos e outros pequenos mamíferos, agarrando as presas com as suas poderosas garras.

Reprodução: Põe apenas um pequeno número de ovos, vulgarmente um ou dois, tendo por isso uma taxa de reprodução baixa. Faz o seu ninho no cimo de rochedos ou píncaro das árvores.

Causas de extinção: A agricultura moderna não dispensa a aplicação de insecticidas e de fungicidas. Estes produtos químicas atacam os insectos que por sua vez, são devorados por pequenos carnívoros, roedores e aves, de que ela gosta de se alimentar,  provocando assim graves envenenamentos da sua espécie. Desflorestação e destruição dos seus ninhos.
Acções para impedir a extinção:
  • Pôr menos produtos químicos nas culturas
  • Proteger os ninhos
  • Proteger o seu habitat
  • Não destruir as árvores
  • Não destruir os rochedos

Autores: José Batista, Jorge Gomes e Pedro Estrela, turma 10ºC (Núcleo do ambiente)


 

Ambiente - o despertar de consciências

O nosso Planeta está a aquecer demasiado e a um ritmo não esperado, que se prevê num espaço de 20 anos, algumas regiões do nosso País ficarem submersas, consequência da subida dos Oceanos, nomeadamente a região do Sotavento Algarvio, o que tem levado a que as associações ambientalistas, com maior expressão no nosso País, tenham já, há algum tempo, vindo a realizar acções que têm em vista sensibilizar o consumidor para a defesa do Ambiente em várias vertentes.

Entre essas acções a "Quercus" dinamizou várias campanhas e entre elas, em 1997, desenvolveu acções de sensibilização para por fim à gasolina sem chumbo, até ao ano 2000. Com efeito, o chumbo é um metal pesado e tóxico, sendo a gasolina uma das principais responsáveis pela sua presença no ambiente. Para além de representar uma opção cara nos orçamentos das famílias, pode provocar sérias anomalias no cérebro e no sistema nervoso dos adultos e, principalmente, nas crianças.
A primeira acção desta sensibilização decorreu, em 1997, na Rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, com a distribuição de cartazes e folhetos, seguida de uma Conferência de Imprensa. Felizmente que hoje já, praticamente , não é utilizada essa gasolina.
Em Outubro do mesmo ano, o GEOTA - Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente desenvolveu grandes actividades, com vista a incentivar a participação do consumidor num programa de protecção do litoral Português, "o CoastWatch", que consistia no preenchimento de questionários relativos a tudo o que o consumidor observasse na sua praia preferida. Esta Associação organizou, em paralelo com a acção referida, uma "apanha de lixo subaquática" e que decorreu nos dias 11 e 12 de Outubro daquele ano.
É bom questionarmo-nos sobre o que, a exemplo destas acções, poderíamos, cada um de nós, fazer para juntarmos a nossa força às outras, por forma a sermos capazes de contrariar, ou pelo menos, tornar mais lento, este caminho, para onde nos dirigimos, " a poluição", e que nos vai conduzir ao fim.

É bom ver que, no decorrer dos tempos, vamos constatando que os alertas não têm sido em vão, e a prova disso é que já se ouvem falar em iniciativas como o "Dia Europeu sem Carros" ou que Mathilde da Bélgica não utilizou a sua condição de princesa para "furar" as regras, preferindo pedalar ao lado do seu povo e, no meio de um pelotão de ciclistas, acompanhada do Príncipe Philippe, fizeram questão de celebrar o dia europeu sem carros, optando por um passeio de bicicleta, no dia 22 de Setembro de 2002.

A divulgação dos fenómenos catastróficos que aqui nos trazes, e que são evidentes, todos os dias, quer no Algarve, quer noutras regiões do nosso País, é um contributo muito útil para ajudar a sensibilizar os seus responsáveis a investirem mais no Ambiente e a tomarem consciência que o Planeta é de todos Nós e também das gerações que hão-de vir, às quais não temos o direito de cortar a vida, e, por esse facto, é muito importante que se continue divulgando todas as situações que venhamos a ter conhecimento, pois, como diz o ditado, "água mole em pedra dura, tanto dá até que fura".


 

O Futuro: Educação Ambiental / Educação para o Desenvolvimento Sustentável

Vivemos actualmente uma crise ambiental -  com várias ameaças, como o efeito estufa, as chuvas ácidas, a destruição da camada de ozono, a falta de água, a redução da biodiversidade, a destruição das florestas, a erosão dos solos, ... 

E para espanto de alguns, ou talvez não... até o nosso pequeno país, este belo Portugal,  possui no contexto da Europa, uma das maiores pegadas ecológicas (impacto da actividade humama no ambiente).  

Perante tantos problemas, não estará na altura de questionarmos este modelo de desenvolvimento sustentado? (desenvolver, procurando minimizar os danos ambientais) que os nossos governantes tanto gostam de proclamar!

Confrontados com a deterioração alarmante de ecossistemas essenciais para a vida, dirigentes mundiais reuniram-se na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em Joanesburgo, na África do Sul, em 2002, tendo em vista a realização de novas iniciativas para assegurar o desenvolvimento sustentável e a construção de um futuro próspero e seguro para os seus cidadãos. "Joanesburgo pode e deve dar um novo ímpeto ao compromisso político em relação ao desenvolvimento sustentável", declarou o Secretário-Geral da ONU Kofi Annan (Centro de Documentação das Nações Unidas).

No entanto, mais uma vez, os resultados desta Cimeira, que foi considerada histórica para a resolução dos problemas da biosfera, foram  apenas pequenos passos, em relação ao que tinha sido estabelecido na Cimeira do Rio, há dez anos, e que nunca foi cumprido pelos vários países. 

Parece ser impossível para os dirigentes mundiais travarem o desenvolvimento económico e privilegiarem  o  ambiente, conseguindo o tal desenvolvimento sustentável... Os Estados Unidos que se consideram o pilar da paz (?), um exemplo para o mundo (?), opuseram-se às mudanças que incluíam, principalmente, a redução dos gases que contribuem para o efeito estufa.

É importante olharmos para este modelo de desenvolvimento sustentado de forma crítica e participarmos, efectivamente,  numa mudança de atitude!

Uma Educação (ambiental) que coopera na criação   de uma consciência crítica, promotora   de modelos sociais e de estilos de vida alternativos,  em que a equidade e a justiça  constituem princípios irrenunciáveis  da actividade pedagógica... é  sobretudo uma atitude  para mudar!  

 

 

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